Duas fêmeas da raça labrador têm feito a diferença no tratamento de crianças com deficiência no Centro Municipal de Atendimento Especializado e Apoio à Inclusão João Ribeiro Filho, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. O projeto é desenvolvido pelo 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros da capital.
Semanalmente, os cães participam da rotina da unidade com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento das crianças. As visitas começaram há duas semanas, mas, segundo os profissionais, já tem apresentado resultado positivo. "Todos os funcionários elogiaram muito o projeto. As atividades aumentam a disciplina e a vontade de participar do grupo”, contou o responsável, Cláudio Alves Correia.
Ele contou a história de uma das crianças retraídas que perdeu o pai recentemente e que, com a chegada dos animais passou a fazer parte do grupo. “Depois da terapia com os cachorros, ela mudou completamente. Começou a participar das atividades, a se envolver, e isso é bom”, contou.
O centro especializado atende 380 crianças com deficiência mental, física e intelectual. Os cães acompanham todas as atividades diárias da unidade. "A ideia é que os animais estejam com as crianças durante todas as etapas. Eles vão com elas na fisioterapia, na sessão com o fonoaudiólogo e nas atividades com a pedagoga", explicou.
O capitão do Corpo de Bombeiros, Rafael Ribeiro Marcondes, é um dos idealizadores do projeto. Por acompanhar as crianças nas atividades diárias, o cão é como um facilitador. “É notória no mesmo dia da sessão. Tem crianças que são mais retraídas, ficam no cantinho, não querem participar, mas com a ajuda dos cães começam a participar”, afirmou.
Fonte: G1
E quem vai embarcar e desembarcar o cadeirante?
Bom dia. Sou pessoa que gagueja e a vida toda sofri com essa dificuldade. Não consigo me expressar a maneira que gostaria. A gagueira me causa sofrimento, tenho 36 anos e sempre gaguejei. No trabalho isso me causa desconforto, porque as pessoas não entendem o que é a gagueira, alguns riem, outros fazem piadas, outros tem pena de mim. Em entrevistas de emprego sou excluída.
Não sou uma pessoa considerada ” normal”, mas também não sou considerada deficiente. Esse projeto de lei me trouxe esperança. Muito obrigada pela postagem.
Sou cadeirante e muitas vezes não dá a cadeira no porta malas por causa do gás.