Por Equipe Vida Mais Livre
Rogério Cabral nasceu com má formação nos braços e tem a sua mãe, dona Maria de Lourdes, 69 anos, como grande apoiadora de todas as suas atividades. Além de Rogério, ela tem mais seis filhos e o acompanha até mesmo em uma das suas paixões, que é a corrida.
“Ela ficou muito feliz quando eu comecei no atletismo. E, depois de alguns anos correndo, ela pediu para que eu a inscrevesse em uma competição. Hoje ela é minha companheira nas provas e já corre 10 km, inclusive em competições em outros municípios”, conta o filho, orgulhoso.
A rede de apoio às pessoas com deficiência é fundamental não só no ambiente familiar e na vida social, mas também para garantir a sua entrada e permanência no mercado de trabalho. “É comum que os familiares sintam medo. Mas com a minha mãe não foi assim. Ela nunca me tratou como coitadinho. Sempre me disse que eu não poderia me diminuir. Eu fazia tudo o que os meus irmãos faziam”, revela.
Além de ser paratleta, Rogério também trabalha como consultor de relacionamento na TIM. Ele destaca que o apoio de sua mãe sempre foi importante para passar pelos desafios que encontrou. “Eu recebi vários apelidos na escola e minha mãe sempre esteve do meu lado para me ajudar a enfrentar isso. Ela que me incentivou a começar a trabalhar e foi fundamental para eu nunca desistir”, revela. Agora, Rogério pretende cursar uma faculdade.
E quem vai embarcar e desembarcar o cadeirante?
Bom dia. Sou pessoa que gagueja e a vida toda sofri com essa dificuldade. Não consigo me expressar a maneira que gostaria. A gagueira me causa sofrimento, tenho 36 anos e sempre gaguejei. No trabalho isso me causa desconforto, porque as pessoas não entendem o que é a gagueira, alguns riem, outros fazem piadas, outros tem pena de mim. Em entrevistas de emprego sou excluída.
Não sou uma pessoa considerada ” normal”, mas também não sou considerada deficiente. Esse projeto de lei me trouxe esperança. Muito obrigada pela postagem.
Sou cadeirante e muitas vezes não dá a cadeira no porta malas por causa do gás.