Casal mostra rotina na web para quebrar tabu de namoro com PCDs

A jovem norte-americana se apaixonou após assistir a um documentário sobre a vida de Shane três anos antes de começar o relacionamento

Hannah, uma jovem de cabelos longos e claros; e Shane, jovem de cabelos curtos e escuros em paisagem com neve
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Leia abaixo a matéria do Jornal Extra sobre casal norte-americano que derruba preconceitos sobre relacionamentos afetivos com pessoas com deficiência (PCDs):

O dia a dia de um casal americano, mostrado em um canal no YouTube, vem conquistando internautas. Com o objetivo de quebrar o estigma de se relacionar com uma pessoa com deficiência, Shane Burcaw, de 26 anos, que nasceu com atrofia muscular espinhal (AME), e Hannah Aylward, de 25 anos, gravam vídeos conversando sobre assuntos rotineiros, como tarefas domésticas. Em publicações em que também aparecem se divertindo juntos, eles angariaram a marca de 137 mil inscritos no canal Squirmy and Grubs, criado há seis meses.

“Nosso objetivo é normalizar a deficiência e os relacionamentos como o nosso. Quando Hannah e eu saímos juntas em público, estranhos assumem rotineiramente que somos irmãos, ou que ela é minha cuidadora, ou pior ainda, minha mãe”, disse Shane ao “Daily Mail”.

Em um dos posts, Hannah ressalta que ela nunca se sente como se estivesse “presa” como uma cuidadora de Shane. A doença neuromuscular com a qual ele nasceu faz com que precise usar uma cadeira de rodas desde seus 2 anos de idade. Ela conta ter se apaixonado após assistir a um documentário sobre a vida do jovem há três anos, quando entrou em contato pela internet.

Depois de um período se comunicando virtualmente, Hannah, que estuda no estado de Minnesota, conheceu Shane pessoalmente onde ele vive, na Pensilvânia. Quatro dias juntos bastaram para que assumissem um relacionamento sério à distância.

O namoro caminhou bem e, no ano passado, o casal decidiu morar junto na cidade onde Hannah estuda. Eles já pensam inclusive num possível próximo passo da relação: filhos.

“Há uma variedade de estigmas prejudiciais em torno da deficiência, mas uma das ideias mais difundidas é que as pessoas com deficiências são incapazes ou indignas de relacionamentos românticos”, afirmou o jovem.

Fonte: Jornal Extra

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