Aprovado projeto que inclui Libras na grade curricular das escolas municipais em Teresina

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A Língua Brasileira de Sinais, Libras agora vai fazer parte da grade curricular das escolas municipais. Foi aprovado, por unanimidade em sessão da Câmara Municipal de Teresina, o Projeto de Lei de autoria do vereador Ricardo Bandeira (PSDC), que trata da inserção da Língua nas escolas, bem como a capacitação de profissionais, nas repartições públicas municipais e nas agências bancárias, a fim de atender este segmento na sociedade. 
 
A Libras, assim como qualquer outra forma de linguagem é composta por fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. O que difere é sua modalidade de articulação, ou seja, para se comunicar, não basta apenas conhecer sinais, sua gramática precisa ser estudada para que seja estabelecida a comunicação. Por esse motivo e visando a inclusão social, se faz necessário a criação de uma Lei municipal que assegure esse direito e estimule o aprendizado nas escolas do município de Teresina.
 
Desde de 2002 há previsão em Lei Federal de n°10.436 que trata sobre a Linguagem de Sinais, "Art. 2° Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da língua brasileira de sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil". Tendo em vista a importância do assunto, que tem por finalidade promover a inserção das pessoas com deficiência auditiva ou surdas nos segmentos que necessitem de maior cuidado no atendimento, para que tenha uma pessoa que entenda e resolva o problema, diminuindo as falhas no processo de comunicação, o que gera constrangimento e prejuízo ao deficiente auditivo.
 
O objetivo deste Projeto de Lei é assegurar a inclusão social. Capacitar os profissionais nas mais diversas áreas e estimular o aprendizado da Libras para as crianças nas escolas, proporcionará a quebra de barreiras para as pessoas com deficiência auditiva que precisam lidar diariamente com a desinformação, preconceito e com a falta de estrutura.
 
Fonte: Site Cidade Verde

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