Como anda o programa de diversidade e inclusão na sua empresa? – parte I

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Se você, assim como nós, está insatisfeito ou tem a sensação de que o desrespeito capital tem ultrapassado limites “humanos” e prejudicado a vida profissional e pessoal da grande maioria das pessoas. Se você sente-se, também, incomodado com a falta do senso de que a diversidade não é um problema mas a solução, segue o texto que você precisa ler sobre isso e nós precisamos de você.

Começamos o papo de hoje, novamente, e não por acaso, falando em valores. E, desta vez, vamos um pouco além: seguimos dos valores ao planejamento do programa e do planejamento à ação. Queremos provocar algumas reflexões importantes sobre diversidade e inclusão nas empresas, para que sejam incorporadas não apenas no discurso, mas na prática.

Se você segue conosco, cabe, aqui, o nosso muito obrigado e a nossa gratidão por saber que não estamos sozinhos. É importante expandir as perguntas que nos fazemos para as organizações que trabalhamos. Para evitar enrolações, vamos logo a elas. São questões que devem ser levadas a sério, e que queremos ajudar a solucionar.

Os primeiros questionamentos são relacionados à cultura das nossas organizações.

A diversidade e a inclusão são incorporados na cultura da empresa?

Quando nos referimos à diversidade, estamos dizendo isso de forma ampla, e isso envolve muita gente. Aliás, envolve todo mundo, porque há diversidade de identidade de gênero, orientação sexual, deficiência, raça, etnias, religiões, crenças, culturas etc. Mas também de aparência, personalidade, competências e muito mais.

Voltamos às perguntas:

  • A sua empresa age ativamente em prol da valorização e respeito à diversidade?

  • Ou apenas realiza uma pequena porção de ações isoladas?

  • Ou ainda, não se atenta a essa questão?

Então, partimos mais algumas perguntas sobre as lideranças da sua empresa:

  • Os líderes da sua empresa falam sobre diversidade e inclusão?

  • Se falam, onde falam?

  • Com que frequência costumam falar sobre isso?

  • Será que eles têm consciência de que o trabalho de diversidade e inclusão é sistêmico?

Não é difícil perceber que ações pontuais não resolvem nada, além do que é superficial. E qual seria a solução?

Um bom começo é ter um programa de diversidade e inclusão, com ações planejadas que possam ser gerenciadas, objetivos claros e metas mensuráveis. Que esse programa possa ser acompanhado por um comitê, formado por representantes de áreas estratégicas. O programa precisa ter líderes responsáveis, que acreditem e inspirem a diversidade. E precisa ser reconhecido e tratado com respeito pelos gestores de todas as demais áreas da empresa.

O segundo ponto, também relacionado à estrutura, é que existam recursos e estrutura programados e disponíveis para as ações de diversidade e inclusão.

O que percebemos é que, se essas questões, que são estruturais, não são levadas a sério – isto porque a empresa ainda vê o tema como um problema, e não como oportunidade – aí voltamos para o parágrafo anterior. Senta que lá vem textão… mas vamos deixar isso para uma próxima.

Esse texto foi inspirado nas orientações e diretrizes dos “Padrões para organizações do mundo”, Global Diversitiy & Inclusion Benchmark – GDIB (www.centreforglobalinclusion.org).

No nosso próximo encontro aqui no Vida Mais Livre, continuaremos esse papo sobre a importância dos programa e a necessidade natural de coerência entre discurso e prática.

Não perca! Até lá!

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