Larry foi um dos primeiros a receber o olho biônico nos EUA. Até agora, o implante só lhe permite distinguir entre claro e escuro. No entanto, isso já significa muito não só para ele, como para toda a sua família.
O dispositivo que o paciente está usando se chama Argus II. A prótese é produto da pesquisa do Centro do Olho da Universidade Duke (EUA) e foi desenvolvida pela empresa Second Sight Medical Products. O olho biônico foi aprovado para comercialização após testes bem sucedidos em 30 indivíduos.
Olhos biônicos trabalham de forma semelhante a um implante coclear. Em um implante coclear, eletrônicos são conectados ao ouvido. No caso do olho, um implante é colocado na retina com 60 eletrodos que apontam para o nervo óptico. A luz é detectada por uma câmera, que a converte em um sinal elétrico transmitido da retina ao cérebro. Larry passou por uma operação para receber o implante, na Universidade Duke.
A melhor visão obtida nos testes do Argus II ficou bem abaixo do limiar de cegueira legal, mas os primeiros ouvidos biônicos também eram muito limitados. A pesquisa sugere que os olhos biônicos ficarão muito melhores em breve.
O Argus II é projetado para pacientes com degeneração da retina, especialmente os que têm retinite pigmentosa como Larry, uma doença genética que afeta 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo. Condições como esta não tinham nenhum tipo de tratamento, até hoje.
No vídeo abaixo, é possível perceber a alegria e o entusiasmo de Larry e sua esposa, quando ele detectou a luz pela primeira vez.
Fonte: HypeScience