Cartilha indica atividades para crianças com deficiências motoras durante o distanciamento social

Material, elaborado por pesquisadores da UFSCar e da USP, dá orientações para o período de distanciamento social

Foto em close de uma cadeira de rodas
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Como ajudar crianças com deficiências motoras a vivenciarem os dias de distanciamento social? De que forma é possível inseri-las nas atividades diárias de casa? Essas e outras perguntas são respondidas na cartilha “Minimizando o efeito do isolamento social de crianças com deficiências motoras: como estimular seu filho na participação das atividades diárias“. O material foi produzido por estudantes e docentes dos departamentos de Fisioterapia (DFisio) e Terapia Ocupacional (DTO) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP).

Crianças e adolescentes com deficiências motoras integram o grupo de risco para complicações de saúde, por isso, a campanha de quarentena ocasionada pelo novo coronavírus deve ser respeitada com mais cuidado, com toda atenção para que o distanciamento social não seja entediante e desmotivador. Diante disso, as organizadoras do material destacam que a participação nas atividades de casa é importante por estimular o desenvolvimento da autonomia, o aumento do vínculo familiar e a diversão.

A cartilha traz propostas de atividades que ajudarão as famílias a integrar as crianças e adolescentes com deficiências ao dia a dia de seus lares. As ideias envolvem a participação no preparo da alimentação, na organização do quarto, no autocuidado, na escolha de vestuário etc. Além disso, tem sugestões de brincadeiras para incentivar a mobilidade e trabalhar a postura corporal.

O material será disponibilizado às famílias atendidas na Unidade de Saúde Escola (USE) da UFSCar, em associações e entidades que atendem pessoas com deficiências e para o público geral, por meio de mídias sociais. O acesso é gratuito.

A elaboração do guia teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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