Confira materiais para aprender sobre o Transtorno do Espectro Autista

Conversamos com a jornalista Cinthya Maldonado que conta um pouco do que aprendeu convivendo com o irmão caçula, que é autista

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De acordo com a instituição Autismo e Realidade, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou primeira infância.

O TEA consiste das diversas manifestações do autismo: Autismo Infantil Precoce, Autismo Infantil, Autismo de Kanner, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo Atípico, Transtorno Global do Desenvolvimento, Transtorno Desintegrativo da Infância e Síndrome de Asperger.

A condição afeta o comportamento das pessoas, crianças e adultos, e os primeiros sinais podem ser notados em bebês de poucos meses de vida, podendo manifestar diversos padrões de comportamento que podem alertar familiares.. 

Leia mais sobre o assunto em https://www.vidamaislivre.com.br/2021/04/15/5-coisas-que-todos-devem-saber-sobre-o-autismo/

Como é o processo de diagnóstico do TEA?

A pluralidade das pessoas neurodiversas está presente no dia a dia. Conversamos com a jornalista Cinthya Maldonado, que compartilha um pouco dos aprendizados que teve com o irmão Arthur, 9, que faz parte do espectro autista.

“O processo de diagnóstico do meu irmão foi longo e demorado por diversas razões. Minha madrasta, mãe do Arthur, é professora e tem conhecimentos sobre TEA, então logo na primeira infância, ela notou comportamentos que eram diferentes”, compartilha.

Andar nas pontas dos pés, hiperatividade e enfileirar brinquedos em  sequências específicas foram algumas coisas que chamaram atenção. “A princípio, essas ações não eram suficientes para um diagnóstico. Quando tinha pouco mais de um ano, ele ainda não havia desenvolvido a fala. Aos 3, ele já fazia acompanhamentos com profissionais de psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicopedagogia. Enquanto isso, buscamos o diagnóstico com diversas especialidades médicas, mas ele ainda não havia desenvolvido a fala e outras questões ficaram aparentes, como a maturidade que não acompanha a idade”, diz ela.

“O Arthur teve o diagnóstico e laudo médico aos 6 anos, o que é essencial para que os direitos dele fossem garantidos. Um dos estereótipos que sempre ouvi sobre pessoas autistas, é de que são pessoas frias e distantes, mas meu irmão é uma das crianças mais carinhosas que conheço. Ele adora interagir com outras crianças, mas às vezes fica ansioso quando algumas se recusam a brincar com ele.  Tentamos explicar que se alguém não quer brincar, está tudo bem, tem que respeitar, pois sempre terá quem vai querer brincar”, conclui.

Pensando no Dia Mundial da Conscientização do Autismo, reunimos uma lista de materiais para divulgar conhecimento e informação sobre o TEA:

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