Moda inclusiva: marca de calçados infantil adiciona detalhes em braile em seus produtos

Lançamento da Pampili indica para meninas cegas ou com baixa visão qual é o pé direito e o esquerdo e traz frases como “seja feliz” ou “seja luz”

Foto de tênis infantil em tons de roxo e rosa, com a escrita "seja feliz" em braile
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A marca de moda infantil feminina Pampili acaba de lançar uma tecnologia inclusiva, com escrita em braile para calçados e acessórios. O objetivo é garantir que crianças com deficiência também se sintam representadas e confortáveis em peças que são acessíveis para elas.

O projeto começou no ano passado e surgiu por meio de pesquisas realizadas pela marca, que apontaram que meninas cegas ou com baixa visão sentiam falta de autonomia na hora de colocar seus calçados. De acordo com o relatório do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), no Brasil, 33 mil crianças são cegas e outras 140 mil têm baixa visão.

“Buscamos sempre entender e fazer uma imersão no universo infantil feminino para compreender as necessidades que as meninas possuem. Nas pesquisas realizadas pela marca, descobrimos essa dor. As meninas cegas e de baixa visão gostariam de ter mais autonomia na hora do calce, já que sempre confundiam o pé direito com o pé esquerdo. Então, decidimos incluir o braile nos nossos solados, para apontar qual é o calçado que deve ser usado no lado direito e qual é o do esquerdo. Além disso, em alguns produtos também trazemos mensagens em braile, para que elas sejam contempladas com as frases que a marca quer transmitir, como ‘seja feliz’ ou ‘seja luz’”, declara Diego Colli, Sócio e Diretor da Nação Pampili.

Além da funcionalidade, que busca sanar uma dificuldade e trazer conforto, é importante lembrar que os produtos inclusivos andam lado a lado com a beleza e o estilo, sem nenhuma diferença no valor dos itens. “A inclusão faz parte da Nação Pampili. Temos o propósito de transformar o mundo em um lugar melhor para ser menina, materializando o amor através de nossos produtos. Não queremos nichar, mas sim abraçar e incluir. Queremos alcançar meninas e a diversidade faz parte desse universo”, completa o profissional.

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