Acessibilidade: 63% dos profissionais de RH não têm conhecimento sobre o tema

Segundo pesquisa conduzida pela Santo Caos em parceria com a Catho, assuntos relacionados também a tecnologias acessíveis (61%) são desconhecidos pelos recrutadores

Foto com duas pessoas apertando as mãos
Compartilhe:

Rampas, pisos táteis, plataformas com audiodescrição, tradutor de conteúdos digitais. Essas e outras ferramentas são suportes de acessibilidade que integram pessoas com deficiência às ações do dia a dia, incluindo as do mercado de trabalho. Segundo estudo conduzido pela Santo Caos – consultoria de engajamento por meio da diversidade – em parceria com a Catho, a maioria dos profissionais de RH afirmam não conhecerem sobre acessibilidade arquitetônica (63%) e tecnologias acessíveis (61%), experiências importantes para o recrutamento desses profissionais.

Para Guilherme Françolin, sócio da Santo Caos, dominar conhecimentos de acessibilidade são importantes para demonstrar que o colaborador não entrou ali apenas para cumprir cotas e que seu talento poderá ser demonstrado no dia a dia.

“As cidades e os lugares que as pessoas com deficiência frequentam costumam não ter a melhor acessibilidade. Entretanto, as empresas podem ser protagonistas destas transformações. Elas devem tirar as barreiras visíveis e invisíveis para a real inclusão acontecer”, afirma Françolin.

Já para a gerente sênior da Catho, Tábitha Laurino, os dados evidenciam a importância de um conhecimento específico para recrutar talentos entre os profissionais com deficiência. O processo pode ser potencializado com o auxílio de consultorias que identificam e implementam metodologias de inclusão dentro das empresas.

“A depender das especificidades da deficiência do profissional contratado, essas necessidades se alteram. Alguns profissionais precisam de uma cadeira ortopédica, outros de um espaço de circulação maior entre as mesas do ambiente corporativo. Cada profissional deve ser visto de forma individual. Sendo assim, nem tudo diz respeito a uma acessibilidade arquitetônica. Às vezes, as necessidades são infinitamente menores, mas ainda assim, por conta do desconhecimento, impedem sua integração no mercado de trabalho”, afirma Laurino.

O estudo, conduzido pela consultoria Santo Caos em parceria com a Catho, foi realizado em 2019 e contou com a participação de 1.029 participantes, dentre eles gestores (426) e profissionais com deficiência (603).

Com informações de assessoria de imprensa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *