Seria mais fácil desistir.
Seria fácil jogar a toalha frente a todos os abusos e sabotagens que enfrentamos todos os dias. Sabotagens que podem vir de todos os lados, das pessoas que mais confiamos, daqueles que fazem promessas, e em pouco tempo, se mostram vazios ou podres, para o arrependimento de uns e o terror de muitos. Pior ainda quando essa sabotagem vem de dentro, vem de nós.
Acho que o ano passado deixou isso claro. Pelo menos pra mim.
Foi um ano de muitas lutas, tantas que foi difícil sentar e escrever alguma coisa depois de tudo que vimos e ouvimos. Afinal, qual seria a utilidade de continuar falando em frente a tudo que quer nos calar?
Seria mais fácil desistir.
Desistir, no entanto exige tranquilidade em dizer: não há nada mais que possa ser feito, e eu aceito este destino.
No entanto, duvido que não haja algo que ainda possa ser feito, por isso, eu estou aqui. Com dúvidas, mas desperto, e pronto para me juntar às pessoas que eu amo, um convite que quero muito estender à pessoa que está lendo isto agora.
Sobrevivemos, você e eu, ao ano de 2018, cada qual com sua luta. Nem todos podem dizer o mesmo, e é por essas pessoas que temos de continuar.
Pode vir, 2019, e dê o melhor de si.
Dê o melhor de si, porque eu ainda estou aqui, nós ainda estamos aqui, juntos.
Nós não vamos embora, e nós estamos de olho.
Amanhã há de ser outro dia, um dia mais feliz para cada um de nós.
Oi, e até a próxima