Apae em Cabo Frio, RJ traz reproduções das obras de Wolney Teixeira feitas por PCDs

Os trabalhos foram desenvolvidos pelos assistidos estão expostos na Charitas até o fim do mês de agosto

Foto de um espaço amplo, fechado, com uma fila de pessoas de diversas idades em destaque
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A Apae, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, está promovendo o mês em comemoração à pessoa com deficiência, e traz uma exposição que reproduz as obras fotográficas de Wolney Teixeira, no projeto “Wolney Teixeira, sob o nosso olhar”. A exposição e um vídeo explicativo sobre os assistidos poderão ser conferidos na Charitas até o dia 31 de agosto com entrada gratuita.

O assistido Luis Carlos Costa Filho ficou responsável pelas fotografias, já os colegas, simularam os personagens de Wolney para o fotógrafo e, ainda, desenvolveram os desenhos.

A qualidade das fotos e dos desenhos pôde ser conferida pelos visitantes durante a abertura da mostra, na noite da última quarta-feira (02), na Charitas.

A diretora pedagógica da Apae de Cabo Frio, Sonia Soares, que acompanhou a produção dos trabalhos, falou da importância da ação durante a inauguração da mostra, que também contou com um documentário produzido em parceria com a Universidade Veiga de Almeida.

“É com muita alegria que a Apae, de Cabo Frio, recebe cada um de vocês, nesta noite tão especial e num lugar tão especial. Quisemos que fosse aqui, nesta casa, porque a Charitas e a Apae têm algo em comum. São casas que foram criadas para acolher”, discursou Sonia, que acompanhou os trabalhos e organizou a mostra.

A ideia do evento, segundo os organizadores, é quebrar o paradigma sobre o que, realmente, é a deficiência.
“A pessoa com deficiência, se for desafiada a fazer alguma coisa que a interesse, ela vai fazer, como qualquer outra pessoa. A proposta do projeto é, justamente, mostrar o quanto eles são capazes”, afirma Sonia.

“Nós estamos querendo provocar mesmo as pessoas. Porque se elas não forem informadas que por trás dessas fotografias tem o olhar de uma pessoa com deficiência intelectual, elas não vão saber. E qualquer pessoa poderia ter feito aquelas fotos”.

Os assistidos que participaram do projeto afirmaram ter gostado tanto de fotografar e modelar, quanto de produzir os desenhos, que foram destacados na arte do cartaz da mostra. “Gosto de foto. Fui modelo e gostei”, disse a assistida Marina Gonçalves.

Em gesto de amor e gratidão, a diretora criou uma melodia batizada “Pelo bem que você me fez”, que foi direcionada para as pessoas que trabalham com a reabilitação e, no dia do evento, homenageou os funcionários da instituição.

Uma orquestra da própria organização, com um violinista, um harpista, uma saxofonista e um pianista, encerraram a noite com a canção criada pela diretora da Apae.

Fonte: G1

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