Inclusão Social: direitos iguais a todos

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Priscilla Maria Bonini Ribeiro, Secretária de Educação do Guarujá e Conselheira Estadual de Educação de São Paulo, fala sobre acessibilidade e inclusão no País.

De extrema importância não apenas no Brasil, mas em todos os países, a inclusão social não pode existir só no papel: é preciso efetivá-la nas ruas, avenidas, postos médicos, shoppings, unidades escolares e outros ambientes. O direito de ir e vir dos cidadãos está garantido pela lei e o acesso seguro a estes lugares é essencial.

Falando em educação, como mãe, sei que os pais desejam o melhor a seus filhos, e como Conselheira Estadual de Educação, Presidente da Undime-SP e Secretária de Educação do Guarujá, tenho a certeza de que oferecer uma estrutura eficiente nas unidades de ensino transfere aos alunos especiais sentimentos como satisfação, prazer e comprometimento com o que é ministrado em sala: melhor convívio (comunicação), evolução física e intelectual, entre muitos outros benefícios.

Apesar das deficiências, é possível sim alçar voos maiores no quesito ‘promover qualidade de vida’. Na Secretaria de Educação do Guarujá, por exemplo, realizaremos em breve um concurso para tradutor intérprete de libras, ampliaremos a Sala de Recursos Multifuncional na Educação Infantil e instalaremos um driver para impressão em braile. Investimos desde sempre na inclusão social e futuramente os deficientes auditivos, físicos e visuais contarão com uma estrutura ainda maior. Este deve ser o espírito!

Você já observou a sua cidade como um todo? É possível notar, quando damos a devida atenção, espaços completamente inadaptados, nos quais cadeirantes não conseguem circular ou possuem enorme dificuldade para isso. Já se imaginou nessa situação?

Antes de pensar em melhorias, é necessário conversar com estes indivíduos. São eles que passam dificuldades no cotidiano quanto à acessibilidade e podem nos auxiliar nas mudanças. Com esta postura, otimizamos ações e reduzimos gastos, afinal, podemos pensar, por exemplo, que elevadores aos cadeirantes são melhores – dependendo, claro, da quantidade de andares, mas estes podem preferir as rampas. Ou seja, a conversa é crucial.

Ouça o que o outro tem a dizer e viabilize, assim, ações inteligentes. Note as carências do ambiente que o ronda. Muitas vezes o diretor ou proprietário do espaço (seja ele hospital, galeria, restaurante) pode não ter pensado no assunto, mas quando ouve o seu ponto de vista, leva em consideração e o adapta, promovendo consequentemente a inclusão social.

Crianças especiais merecem acompanhamento digno, pois com profissionalismo, amor e afeto todas as diferenças são superadas. Pense nisso. Todos podem colaborar, inclusive você.

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