Em SE, comissão defenderá direitos de pessoas com deficiência

Lançada no dia 30/1, a Comissão Estadual da Mobilidade Urbana (CEMA) visa cobrar das autoridades o cumprimento das leis que garantem os direitos das pessoas com deficiência

Arte em fundo azul, com os símbolos das deficiências intelectual, visual, física e auditiva dispostos verticalmente, da esquerda para a direita
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Por Yago de Andrade e Verlane Estácio

Com o intuito de defender os direitos das pessoas com deficiência em Sergipe, foi lançada no dia 30/1, a Comissão Estadual da Mobilidade Urbana (CEMA). O evento aconteceu na sede da Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão, Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (SEIDH).

Empossado na ocasião, o presidente da Comissão, José Leonel Aquino, explica que a CEMA vem para cobrar das autoridades o cumprimento das leis que garantem os direitos das pessoas com deficiência. “Nós vamos nos unir com várias entidades e juntos nós iremos batalhar por uma vida mais digna”, destaca.

Uma das propostas já idealizadas pela Comissão é implantação dos elevadores no transporte público, que é uma das principais dificuldades enfrentadas por estas pessoas.

A estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Elizângela Corcíneo dos Santos, é uma das pessoas que precisam lidar diariamente com essa realidade. Ela explica que precisa utilizar pelo menos dois ônibus para se deslocar da sua casa para Universidade, mas essa locomoção sempre resulta em transtorno, isso porque boa parte dos veículos não possuem elevadores. “Nós também somos seres humanos, precisamos estudar, trabalhar e fazer outras coisas. Não somos desocupados, queremos que as leis sejam postas em prática”, declara.

Atuação na capital e no interior

De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Romário Vieira, o Conselho Estadual terá o papel de garantir os direitos das pessoas com deficiência em todo Sergipe, principalmente nos municípios do interior. “Temos grande expectativa para que o processo de acessibilidade torne-se uma coisa evidente em nosso Estado. As pessoas do interior tem a sua acessibilidade não garantida em todos os sentidos, e a criação da CEMA as coisas vão começar a acontecer para as pessoas com deficiência do interior do estado”, acredita.

Fonte: Infonet

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