Empreendedorismo se torna alternativa para pessoas com deficiência se inserirem no mercado de trabalho

Segundo Ministério do Trabalho, apenas 357 mil PCDs estão formalmente empregadas

Arte em fundo verde, com os símbolos das deficiências intelectual, visual, física e auditiva dispostos verticalmente, da esquerda para a direita
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De acordo com o censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 45 milhões de pessoas com deficiência. Porém, dados do Ministério do Trabalho apontam que apenas 357 mil estão formalmente empregadas.

Diante dessa realidade – somada à praticidade trazida com as novas ferramentas de comunicação e o avanço do trabalho remoto –, parte dessa população tem buscado o empreendedorismo como forma de ingressar no mercado de trabalho.

Segundo Fernando Dolabela e Cid Torquato, autores do livro “Empreendedorismo sem Fronteiras” (Alta Books), a vantagem de empreender está na possibilidade de definir, com autonomia, o próprio ambiente de trabalho, incluindo rotina e tarefas, o que nem sempre é possível em um emprego formal. “O empreendedor não é alguém especial e sim alguém que desenvolveu esse potencial, tal qual outros potenciais como falar, calcular, imaginar e correr. Empreendedor é aquele que transforma inovando e gerando valor positivo para o coletivo, não somente para si”, defendem os autores.

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP aponta que o estado conta com cerca de 27% de empreendedores com alguma deficiência e, desse grupo, 94% realizam suas atividades por conta própria e sem sócios. Entre os que buscaram esse caminho, estão Rafaela Ungaretti e Bill Balderaz, que, fazendo uso de tecnologias assistivas, colocaram em prática seus projetos e empresas.

Para saber mais de suas histórias, acesse a matéria completa no Dino.

FONTE: Dino / Terra

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