Fundação Dorina Nowill aumenta em 30% a produção de audiolivros

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A área de Produtos Radiofônicos da Fundação Dorina Nowill para Cegos foi modernizada e ampliada. Dois estúdios foram reformados e a instituição ganhou mais um espaço, o que resultará no aumento da produção de audiolivros, revistas faladas e projetos de audiodescrição.

Anteriormente, com dois estúdios, eram produzidos cerca de 30 títulos por mês, ou seja, eram lidas aproximadamente 9 mil páginas. Com a nova estrutura, estima-se que haverá um aumento de 30% na produção de novos livros, além de audiodescrição. Isto representa um importante benefício a mais pessoas com deficiência visual (cegas ou com baixa visão).

“O aumento da produção de materiais acessíveis em áudio significa um grande impacto para pessoas com deficiência visual que não são alfabetizadas em Braille. Cerca de 90% desta população precisa de outras formas de leitura e o áudio se torna essencial”, explica Flavio Coelho, supervisor de Produtos Radiofônicos da Fundação Dorina.

Segundo dados do IBGE são mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil e nem todos leem em Braille, fato que aumenta a demanda por materiais em áudio. O formato também é considerado ideal para garantir o acesso a best-sellers e títulos da literatura em geral. Em 2012, a Fundação Dorina produziu 395 novos títulos em áudio e distribuiu mais de 100 mil exemplares de livros e revistas neste formato. Isto significa a leitura e gravação de mais 97 mil páginas.

Atualmente, a Fundação Dorina possui acervo com 2200 títulos em áudio dos mais variados gêneros e autores, disponíveis para empréstimo na Biblioteca Circulante. Os audiolivros são um incentivo à leitura, o que significa uma porta de entrada para a cultura, informação, educação e inclusão social para a pessoa com ou sem deficiência. Além disso, a Fundação Dorina distribui semanalmente uma edição de revista falada para mais de mil assinantes.

As empresas envolvidas neste projeto são a Fundação Beneficente Elijass Gliksmanis, a empresa de cosméticos L’Occitane e a produtora de aço Gerdau.

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