Com a procura crescente, a fim de qualificar as visitas, a coordenação do Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville está investindo em projetos educativos que visam a democratizar o espaço, com ênfase na acessibilidade.
Em projeto financiado pelo Ministério da Justiça, por meio do Fundo dos Direitos Difusos, o museu desenvolve, desde 2012, o primeiro vídeo institucional e um livro. O vídeo terá tradução em Libras, para incluir as pessoas com deficiência auditiva, e o conteúdo do livro será gravado em CD para atender às pessoas com deficiência visual.
"Investiremos em uma nova apresentação museográfica, com textos que privilegiem letras com contraste visual e com a tradução desses textos em braile. Também estamos finalizando um audioguia: ferramenta que oferecerá ao cego uma autonomia frente ao circuito expositivo do museu. Além disso, a educadora e os monitores fizeram curso de libras para se comunicar e entender a cultura surda", diz Dilney Cunha, coordenador do museu.
Atualmente, três espaços do museu estão interditados: o Galpão de Tecnologia Patrimonial, com projeto de restauro aguardando aprovação do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec); o terceiro pavimento do casarão principal, que está com licitação aberta para execução de obras estruturais; e o segundo pavimento, fechado em 20 de agosto para registro fotográfico do acervo, ação que faz parte do Projeto de Acessibilidade do Museu e irá compor um banco de dados disponível para consulta online. Este trabalho deve durar duas semanas, enquanto a estimativa é de que as obras nos dois primeiros ambientes iniciem-se e sejam concluídas até o final do ano.
O piso térreo do casarão, o Galpão de Transportes e a casa em enxaimel continuam funcionando.
Serviço:
O quê: visitação ao Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville.
Quando: de terça a sexta-feira, das 9 às 17 horas. Aos sábados, domingos e feriados, das 12 às 18 horas.
Onde: rua Rio Branco, 229, Centro.
Quanto: entrada gratuita.
Fonte: Turismo Adaptado