ONG grafita meios-fios de calçadas para conscientizar sobre importância de acessibilidade

Projeto “Sem rampa, calçada é muro” visa melhorar a qualidade de vida das mais de 200 mil pessoas com deficiência que vivem na capital paulista

Plano detalhe do meio-fio com grafite de um homem abrindo espaços com as mãos, olhando para frente
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O projeto “Sem rampa, calçada é muro” visa alertar a população de São Paulo para a falta acessibilidade nas ruas da capital. Artistas e membros de uma ONG, que defende os direitos das pessoas com deficiência (PCDs), estão colorindo meios-fios de calçadas para mostrar que uma calçada sem rampa pode significar um “muro” para cadeirantes, mulentantes ou pessoas com mobilidade reduzida temporariamente.

Apenas na capital paulista, existem mais de 200 mil pessoas com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Em contrapartida, apenas 9% das calçadas da cidade têm rampas de acessibilidade, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Uma cidade acessível é mais segura para todo mundo. Menos pessoas tropeçam e caem. A gente não tem estimativa, mas quantas pessoas devem tropeçar, e cair, e se machucar e isso impede o direito de ir e vir delas também. Não é só das pessoas com deficiência que a gente está falando. A gente está falando de uma grande parcela”, disse Billy Saga, rapper e membro da ONG que apoia a campanha dos grafites, em entrevista ao Bom Dia SP.

No Brasil, apenas 5% das calçadas possuem rampas. O projeto que começou em São Paulo já se espalhou para outras capitais, como Salvador, Rio de Janeiro e Recife.

Fonte: G1 

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