Peça com Antonio e Bruno Fagundes realiza sessões com acessibilidade

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Em 22 de fevereiro, 29 de marços e 26 de abril, a comédia perversa Tribos em cartaz no Tuca (PUC) realiza sessôes especiais com acessibilidade (Libras, legendas e audiodescrição). Embora não se trate de um peça para deficientes auditivos, a produção da peça, que aborda principalmente o tema da surdez universal e o preconceito, tem realizado esforços para que deficientes auditivos tenham um entendimento total do texto.

“Pretendemos fazer quantas forem necessárias, de acordo, claro, com o interesse e resposta da comunidade“, diz Bruno Fagundes, que interpreta Billy. “Será uma sessão para ouvintes e não ouvintes. Mas quisemos fazer mais essa homenagem aos surdos”, finaliza.

Para Antonio Fagundes, embora Libras seja a segunda língua oficial do Brasil quase nada da área cultural do país é acessível aos surdos. “Algumas pessoas que cresceram aprendendo Libras, não sabem ler em português, o que dificulta o acesso ao cinema legendado, por exemplo. Tribos fez com que percebêssemos isso. Por isso, pelo menos uma vez por mês faremos uma sessão de acessibilidade, com intérprete de Libras e tablets, disponibilizados por uma empresa durante a peça, para que os surdos que não conhecem Libras possam ter acesso a legenda do espetáculo “, explica o ator.

Mais sobre Tribos
Antonio e Bruno Fagundes encontram-se na produção e no palco do teatro, pela segunda vez. O motivo agora é ainda mais especial, já que formam uma dedicada equipe de produção com os atores Arieta Correa, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon e Maíra Dvorek, em uma premiada comédia perversa, com sacadas inteligentes e uma questão polêmica – que promete criar uma inusitada relação com a platéia – entreter, provocar questionamentos e entregar um bom produto aos amantes das artes.

Nina Raine, autora do texto, usa a figura de um deficiente auditivo para questionar os diversos tipos de limitação do ser humano e, de uma maneira perversamente divertida e politicamente incorreta, revive as típicas questões familiares e reforça as dificuldades de convivência – como em toda tribo.

O TEXTO
Sucesso no Royal Court Theater, em Londres, e vencedor do New York Drama Critics, quando em cartaz nos Estados Unidos, o texto tem tradução de Rachel Ripani e direção de Ulysses Cruz.

Billy (Bruno Fagundes) nasceu surdo em uma família de ouvintes, liderada pelo pai Christopher (Antonio Fagundes) e pela mãe Beth (Eliete Cigaarini), e completada pelos irmãos Daniel (Guilherme Magon) e Ruth (Maíra Dvorek). Ele foi criado dentro de um casulo ferozmente idiossincrático e politicamente incorreto. Adaptou-se brilhantemente às maneiras não convencionais de sua família, mas eles nunca se deram ao trabalho de retribuir o favor. Finalmente, quando ele conhece Sylvia (Arieta Correa), uma jovem mulher prestes a ficar surda, Billy passa a entender realmente o que significa pertencer a algum lugar.

Serviço:
Tribos
Autor: Nina Raine
Tradutor: Rachel Ripani
Diretor: Ulysses Cruz
Elenco: Bruno Fagundes, Arieta Correia, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon, Maíra Dvorek e Antonio Fagundes
Figurinista: Alexandre Herchcovitch
Realização: Antonio Fagundes e Bruno Fagundes
Local: Teatro TUCA
Capacidade: 672 pessoas
Endereço: Monte Alegre, 1024 – Perdizes – São Paulo
Horários: sexta 21h30 / sábado 21h30 / domingo 18h
Fone: (11) 3670-8455
Ingressos: sexta R$ 60 / sábado R$ 70 / domingo R$ 60
Classificação etária: 14 anos
Pontos de venda: bilheteria do Tuca (terça a domingo 14h às 19h / domingo 14h às 18h) ou www.ingressorapido.com.br
Mais informações: http://www.tribos2013.com/www.teatrotuca.com.br

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